Uma mãe aflita relata o drama que está passando com sua filha de 15 anos, que sofre de dermatite, e necessita de um antibiótico e produtos dermatológicos especiais e caros para o tratamento da doença, porém não possui condições financeiras para comprá-los, já que o tratamento pode se prolongar por meses.
A dermatite é uma inflamação das camadas superficiais da pele, que se reflete em bolhas, vermelhidão, inflamação, escamação e coceira, entre outros sintomas. Existem muitos tipos de dermatite.
Após consultar a filha no Centro Municipal de Especialidades, no dia 19 de junho, o médico fez o receituário para o tratamento. Nilza passou em diversas farmácias fazendo a pesquisa de preço, como também na Farmácia Popular para verificar que alguns dos itens poderiam ser gratuitos.
Lá foi informada sobre a possibilidade de receber os remédios pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por meio da Prefeitura Municipal. Neste momento, Nilza foi até a Secretaria Municipal de Saúde em busca de ajuda. Chegando lá, foi informada que o município não podia fornecer os remédios, e passou diversos documentos para que Nilza voltasse ao médico que fez o receituário para preenchê-los remetendo a solicitação à Secretária Estadual de Saúde.
Desanimada com a burocracia, a mãe resolveu levar o caso a público em uma rádio da cidade, porém antes, recebeu uma ligação do Departamento de Gestão do Cuidado Ambulatorial dizendo que tinha ocorrido um equívoco no atendimento da Secretaria de Saúde e que ela poderia levar as receitas até o local, localizado na rua Nove de Julho, para fazer a solicitação.
Chegando ao Departamento, foi atendida por uma funcionária, que reteve as receitas e prometeu a Nilza que o remédio seria entregue em três dias. Segundo a mãe, o receituário foi entregue no dia 24 de junho, sendo assim, aguardava recebimento até o dia 27. Nilza lembrou a atendente que a receita do antibiótico tinha validade de 10 dias e vencia no dia 28 de junho.
Porém o prazo estipulado não foi cumprido e a receita perdeu a validade. Com o impasse, Nilza foi pegar a receita de volta para tentar resolver o problema de outra forma, porém o receituário só foi devolvido na última quinta-feira, 4, após quase duas semanas de espera pelo remédio.
Compra do remédio foi autorizada com data errada
Quando Nilza recuperou a receita, mais uma surpresa e indignação, atrás do receituário há um carimbo e uma assinatura datada em 26 de junho de 2012, autorizando a compra do medicamento. “Primeiramente o absurdo do erro na data do ano passado e segundo, ainda que a data estivesse correta, se a compra foi autorizada no dia 26, porque ainda o remédio não havia sido comprado”, comenta a mãe.
Agora Nilza terá que novamente ir ao médico para saber a receita pode ser atualizada com outra data, ou terá que passar a filha em uma nova consulta, sendo que o caso se agravou durante o período sem medicação.
Nilza comenta que não quer mais o remédio pela Prefeitura, mas que irá entrar com uma ação na justiça pelo desencontro de informações, humilhação e desrespeito com o caso.
“Encontrei uma pessoa solidária que irá comprar os medicamentos para minha filha, para que ela não fique mais a espera de esmola da Prefeitura”, afirma Nilza.
E a PREFEITURA não manifestou ser digna ou humana, lembre-se Altomani disse que iria melhorar a saúde em São Carlos, e não faltaria nenhum tipo de remédio em sua gestão!
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