A gangorra nos preços dos combustíveis sofre mais uma queda, o etanol
e a gasolina estão mais baratos desde o início da semana, porém a
variação de valores entre os postos é de até R$ 0,14 no etanol e até R$
0,19 na gasolina.
Na semana de 23 a 29 de junho, os preços da gasolina variavam entre
R$ 2,84 e R$ 2,89; hoje a variação está entre R$ 2,70 e R$ 2,89,
dependendo da região.
Já no caso do etanol, na última semana do mês do junho, o preço variava entre R$ 1,75 e R$ 1,89. Hoje, de R$ 1,65 a R$ 1,79.
Dos estabelecimentos pesquisados, na região sul foi encontrado um
posto de bandeira com o preço de venda mais barato aos demais, tanto na
gasolina, a R$ 2,70, quanto no álcool, a R$ 1,65. Em segundo lugar, na
mesma na região, um posto sem bandeira vendia a R$ 1,68 o litro do
etanol e a R$ 2,68 a gasolina.
Na região oeste foram encontrados preços também atrativos. Um posto
de bandeira vendia o etanol a R$ 1,69 e a gasolina a R$ 2,76, já outro
posto sem bandeira vendia o etanol a R$ 1,69 e a gasolina a R$ 2,75.
Na região leste, os valores estão mais variados. Em três postos
pesquisados, os preços do etanol encontrados foram R$ 1,69, R$ 1,75 e R$
1,79. Já para a gasolina a variação foi de R$ 2,75, R$ 2,77 e R$ 2,79.
Na região central, apresentou os valores mais altos, variando de R$
1,77, a 1,89 para o álcool; e R$ 2,77 a R$ 2,90 para a gasolina.
Na área norte da cidade foi constatada a segunda região com os preços
mais altos. Em três postos de bandeira, os valores encontrados foram de
R$ 2,79 e R$ 2,89 para a gasolina e de R$ 1,77 e R$ 1,79 para o álcool.
Para o presidente regional do Sindicato do Comércio Varejista de
Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), José Fernando
Bicaletto, a queda nos preços dos combustíveis se deve em parte à
concorrência entre os postos e, também em alguns casos, ao ajuste de
custo com a distribuidora. Ele também ressalta que a variação de preços
entre os postos é comum e legal, pois cada estabelecimento é livre para
praticar o valor que quiser. Porém, adverte que em casos de preços muito
abaixo da concorrência pode haver irregularidades fiscais ou de
adulteração do combustível. “O consumidor deve ficar atento e optar por
postos já conhecidos e de sua confiança para abastecer”, comenta o
presidente.
No caso do álcool, Bicaletto comenta que a queda também é comum pelo
período de safra da cana de açúcar. Já no período de entressafra, entre
os meses de novembro a março, historicamente, os preços costumam subir.
“O Sincopetro defende a queda de custos e um plano estratégico para a
cadeia de produção do etanol: quanto menor o custo passado das usinas
às distribuidoras, menores os custos aos postos e consequentemente ao
consumidor”, conclui.
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