sexta-feira, 28 de junho de 2013

Hospital Escola: cancelamento de reunião gera mais protestos

O Conselho Municipal de Saúde adiou a reunião que aconteceria na noite desta quinta-feira, 27, no Paço Municipal para discutir a situação de atendimento do Hospital-Escola (HE).

De acordo com Secretário de Governo, Julio Soldado, o pedido de adiamento da reunião foi pedido por ele à presidente do Conselho, Maria Amélia Semifoque, por considerar que não haveria segurança para a realização do evento por causa do protesto já marcado por funcionários do HE e população.
Mesmo com o adiamento da reunião os manifestantes, cerca de 60 pessoas, permaneceram em frente à Prefeitura e começaram a discursar. O secretário de Governo, Júlio Soldado, pediu a organização de uma comissão de quatro funcionários para que fossem recebidos pelo prefeito Paulo Altomani.
A proposta não foi aceita pelos funcionários, que queriam a realização da reunião do Conselho Municipal de Saúde. Eles também pediram que Altomani conversasse com todos os manifestantes na rua.
Depois de alguns minutos, Soldado desceu novamente e convocou a imprensa que estava presente para uma coletiva do Altomani sobre a situação. Durante a entrevista o prefeito ressaltou que está fazendo o possível para resolver a situação com a atual gestão da Organização Social Sahudes.
A intenção do prefeito é que os gestores do HE deixem a administração para a Prefeitura e a implantação do Ambulatório Médico de Especialidades (AME).
Comentou ainda que a falta de prestação de contas pela Sahudes gerou a insatisfação e decisão de retirada da gestão. “Os funcionários não serão prejudicados e após a troca de administração da OS, os bons trabalhadores serão absorvidos novamente”, disse
“Nós queremos a gestão do Hospital Escola sobre o comando da Prefeitura, a gestão da saúde como todo de São Carlos é de responsabilidade do município e não abrimos mão disso. Não temos nada contra os funcionários que prestam o serviço iremos absorvê-los através da nova OS e também haverá concurso para vagas no AME”, completou o prefeito.
Sobre a falta de medicamentos, Soldado disse que solicitou uma lista dos medicamentos que estão em falta para que a Prefeitura reponha o estoque do HE e que até o final da noite, a Sahudes não enviou a relação.

De acordo com Altomani, a Sahudes prestou contas parcialmente. A Prefeitura aguarda o restante das declarações para tomar providências sobre o repasse de recursos pela Prefeitura. “As pessoas que trabalham lá não são de nossa confiança e as melhores competências para tocar a administração e a gente quer a troca”, afirmou Altomani sobre os gestores do HE.

Um comentário:

  1. A Prefeitura não quer audiência pública para tratar da questão do Hospital-Escola. Por outro lado, o vereador Marquinho Amaral disse que a Câmara daria suporte ao tema junto com os demais 20 vereadores.
    É uma situação que Marquinho terá que ter jogo de cintura para administrá-la. Se a Prefeitura arregar e deixar o presidente da Câmara falando sozinho, sabemos que Marquinho vai espernear bastante.

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