sexta-feira, 28 de junho de 2013

Altomani define nova secretária de Habitação exportando gente de outro Estado

O Diário Oficial de São Carlos publicou, na edição de sexta-feira (28), a nomeação da arquiteta e urbanista Lauanna Chiceleiro Campagnoli como secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano.
Lauanna assume a função a partir da próxima segunda-feira, 1.º de julho. A futura secretária já trabalhou na elaboração de planos diretores dos municípios de Imbituba e Laguna, em Santa Catarina.
O secretário que ocupava a pasta, Caio Graco Vilela Braga, pediu demissão em 21 de maio. À época, ele alegou excesso de trabalho para deixar a função. Ele acumulava a Secretaria de Obras Públicas.

“No início, com a própria Secretaria Habitação e Desenvolvimento Urbano e a Progresso e Habitação São Carlos (Prohab) e posteriormente com a Obra Pública. Afora, não vendo solução a curto prazo e com o acúmulo de outros compromissos de caráter profissionais e pessoais, decidi pela minha demissão dos cargos a mim confiados”, relatou na oportunidade.


Hospital Escola: cancelamento de reunião gera mais protestos

O Conselho Municipal de Saúde adiou a reunião que aconteceria na noite desta quinta-feira, 27, no Paço Municipal para discutir a situação de atendimento do Hospital-Escola (HE).

De acordo com Secretário de Governo, Julio Soldado, o pedido de adiamento da reunião foi pedido por ele à presidente do Conselho, Maria Amélia Semifoque, por considerar que não haveria segurança para a realização do evento por causa do protesto já marcado por funcionários do HE e população.
Mesmo com o adiamento da reunião os manifestantes, cerca de 60 pessoas, permaneceram em frente à Prefeitura e começaram a discursar. O secretário de Governo, Júlio Soldado, pediu a organização de uma comissão de quatro funcionários para que fossem recebidos pelo prefeito Paulo Altomani.
A proposta não foi aceita pelos funcionários, que queriam a realização da reunião do Conselho Municipal de Saúde. Eles também pediram que Altomani conversasse com todos os manifestantes na rua.
Depois de alguns minutos, Soldado desceu novamente e convocou a imprensa que estava presente para uma coletiva do Altomani sobre a situação. Durante a entrevista o prefeito ressaltou que está fazendo o possível para resolver a situação com a atual gestão da Organização Social Sahudes.
A intenção do prefeito é que os gestores do HE deixem a administração para a Prefeitura e a implantação do Ambulatório Médico de Especialidades (AME).
Comentou ainda que a falta de prestação de contas pela Sahudes gerou a insatisfação e decisão de retirada da gestão. “Os funcionários não serão prejudicados e após a troca de administração da OS, os bons trabalhadores serão absorvidos novamente”, disse
“Nós queremos a gestão do Hospital Escola sobre o comando da Prefeitura, a gestão da saúde como todo de São Carlos é de responsabilidade do município e não abrimos mão disso. Não temos nada contra os funcionários que prestam o serviço iremos absorvê-los através da nova OS e também haverá concurso para vagas no AME”, completou o prefeito.
Sobre a falta de medicamentos, Soldado disse que solicitou uma lista dos medicamentos que estão em falta para que a Prefeitura reponha o estoque do HE e que até o final da noite, a Sahudes não enviou a relação.

De acordo com Altomani, a Sahudes prestou contas parcialmente. A Prefeitura aguarda o restante das declarações para tomar providências sobre o repasse de recursos pela Prefeitura. “As pessoas que trabalham lá não são de nossa confiança e as melhores competências para tocar a administração e a gente quer a troca”, afirmou Altomani sobre os gestores do HE.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Funcionario público e cargo comissionado sofre perseguição pelo Prefeito Paulo Altomani

Funcionário público e cargo comissionado sofre perseguição pelo Prefeito Paulo Altomani e por seus secretários.

Hospital Escola pode fechar na próxima semana

O diretor-clínico do Hospital Escola “Professor Horácio Carlos Panepucci”, Sérgio Luiz Brasileiro Lopes, classificou como caótica a situação da unidade. Como a Prefeitura não complementa os repasses de recursos, o HE tem convivido, nos últimos dias, com a falta de recursos para a compra de medicamentos.

“Situação difícil já estamos vivendo. Na semana que vem, a situação fica inviável se não conseguirmos o empréstimo de medicamentos, de materiais hospitalares. Não temos condições mínimas de prover assistência à urgência que é a nossa obrigação”, explicou.
O diretor-clínico do HE confirma que a dívida de medicamentos e insumos hospitalares ultrapassa os R$ 200 mil. “Os fornecedores ainda não cortaram o envio dos medicamentos, mas não mandam a quantidade de produtos que o hospital necessita”, explica.
As afirmações de Lopes foram feitas durante a reunião da Comissão de Saúde da Câmara de São Carlos. Os vereadores querem convocar uma audiência pública em caráter de urgência para debater o assunto com a Prefeitura.
De acordo com a Sahudes, Organização Social que administra o Hospital-Escola, a dívida da Prefeitura com o Hospital passa de R$ 1,5 milhão. O município apenas repassa R$ 700 mil enviados pelo Ministério da Saúde. “As contas do Hospital Escola são repassadas à Secretaria de Saúde, cabe ao secretário, interino ou não, sentar com o prefeito e informar sobre a situação”.

Câmara aprova projeto que reduz tarifa para R$ 2,65

Por unanimidade, os vereadores da Câmara Municipal aprovaram o projeto que reduz o valor da tarifa do transporte público em São Carlos, nesta tarde de quarta-feira.

Desta forma, a partir de 1º julho a população da cidade passará a pagar o valor de R$ 2,65 na passagem de ônibus, havendo uma redução de R$ 0,10.
A sessão ordinária foi marcada por uma intensa manifestação pública dos participantes do movimento, houve diversas interrupções durante os discursos dos vereadores, com vaias e protestos. Após a tensão, a votação se deu início e rapidamente o projeto foi aprovado e anunciado pelo presidente da Câmara.
Porém a comemoração não teve tanto entusiasmo por parte dos manifestantes do Movimento Transporte Justo, que consideram que as negociações por uma tarifa mais justa no valor de R$ 2,50 devam continuar, agora pressionando a Prefeitura para participar de uma audiência pública que abra novas discussões de melhorias.
O integrante do Movimento, Dante Peixoto, afirma que há algum problema que dá para entender o porquê as contas do município para o transporte público não fecham, sendo que há uma isenção de imposto que já foi feita e não foi repassada para tarifa. “Queremos saber onde está esse dinheiro, pois se estiver no bolso do empresário, nós queremos que esteja na tarifa. Queremos que abra uma discussão com a participação da população de qual é o modelo de transporte que a cidade merece quer”, comenta Peixoto.
Ele ainda ressalta que a redução de R$ 0,10 é alternativa de ludibriar o movimento e enganar a população, que precisa dizer o que quer, e a proposta defendida no Ato é a municipalização do sistema de transporte, pois assim acabará com o lucro obtido em cima do serviço. “O sistema de transporte, que é um direito da população não pode estar mediado pelo lucro de uma empresa”, opina Dante.
Uma nova data de protesto será marcada para a próxima semana, pressionando a realização da audiência pública; o dia cogitado pelos organizadores seria a próxima quarta-feira, 3, às 19h30. O movimento confirmará inda esta semana a data oficial.